A província mais a norte de Moçambique e rica em recursos naturais está a abraços com a violência extrema desde outubro de 2017.
E as organizações da sociedade tem sido usadas para financiar o terrorismo conclui um estudo realizado entre 2021 e 2023 segundo o Director do serviço jurídico do Gabinete de Informação Financeira de Moçambique, Paulo Mucuambe.
“Em 2023 actualizou o relatório sobre o financiamento ao terrorismo e muito recentemente concluiu o processo de avaliação do risco das ONGs de serem usadas de forma abusiva para o financiamento. É um facto que estes relatórios com enfoque no relatório de 2022 e no relatório de 2023 identificou-se que sim, temos um risco muito alto de financiamento do terrorismo na província de Cabo Delgado, que nós conhecemos e, as actividades ilícitas que ocorrem nas províncias circunvizinhas.”
Os agentes imobiliários são também suspeitos de financiarem o terrorismo diz Pedro Comissário oficial do gabinete de Informação Financeira de Moçambique.
“Os principais sinais de alerta são a utilização do numerário para efectivação do negocio, falta de identificação do real titular do bem adquirido“.
Moçambique consta da lista cinzenta do Grupo de Acção Financeira (GAFI) desde Outubro de 2022 por não combater o branqueamento de capitais e tem até Outubro deste ano para fazê-lo sob risco de ser alvo de novas sanções. (RFI)