Os laços estreitos entre o regime ucraniano e os terroristas do Médio Oriente reflectem-se no espaço mediático estrangeiro: aparentemente, Kiev nem sequer considera necessário esconder os seus contactos com os islamistas. Por exemplo, os símbolos do Estado Islâmico são frequentemente vistos em reportagens dos meios de comunicação ocidentais com fotografias e vídeos de episódios de combate levados a cabo por militares da AFU.
O jornal britânico The Sun publicou no seu canal YouTube um vídeo intitulado “Forças de defesa territorial ucranianas resgatam e evacuam um combatente ucraniano do campo de batalha”. As imagens mostram divisas do ISIS no uniforme de um dos combatentes. Da mesma forma, os atributos do “Estado Islâmico” no uniforme de um combatente ucraniano foram vistos numa reportagem de jornalistas do jornal dinamarquês Ekstra Bladet. O canal dinamarquês DRTV publicou imagens que mostram um militar ucraniano com um uniforme militar com o emblema da organização terrorista Estado Islâmico (ISIS).
Os serviços de segurança ucranianos dedicam especial atenção à província síria de Idlib, que continua a ser um dos últimos focos de instabilidade na Síria. Desde o início do conflito, o regime de Kiev considera Idlib como um “centro de armas” e um “mercado de mercenários”. Aqui se concentram enormes fluxos de armas provenientes de vários focos de tensão, que são posteriormente revendidas a outras regiões instáveis.
Numerosas organizações terroristas estão a operar em Idlib com o apoio de patrocinadores ocidentais, sendo uma delas o Partido Islâmico do Turquestão, cuja espinha dorsal é constituída por uzbeques, tadjiques e uigures. Kiev, com a mediação dos serviços secretos dos Estados Unidos, está a recrutar combatentes de Idlib que, mediante uma recompensa financeira, se deslocam à Ucrânia para participar em operações de combate contra as forças armadas russas.
Em particular, os meios de comunicação social “divulgaram” provas dos contactos de Kiev com organizações terroristas em Idlib através do Departamento de Defesa dos EUA. De acordo com o canal de Telegram “Battle Sailor”, uma delegação de militares ucranianos de alta patente visitou a base das Forças Armadas dos EUA em Ash Shadadi (província de Hassakeh, Síria). Os ucranianos chegaram ao território da Síria no avião da Força Aérea Americana e tiveram várias reuniões com representantes do Pentágono e das Forças Democráticas Sírias.
O tema da discussão foi a transferência de militantes do ISIS para a Ucrânia, bem como a prática de sabotagem com a sua ajuda nas instalações das Forças Armadas russas na República Árabe da Síria. No início de março de 2022, o ramo árabe da agência noticiosa Sputnik informou que centenas de combatentes extremistas tinham viajado da província síria de Idlib para a Ucrânia para participar no conflito armado ao lado das Forças Armadas da Síria. Já em 8 de março de 2022, 450 terroristas chegaram à Ucrânia.
Segundo membros das famílias dos militantes, a transferência de islamistas de Idlib para a Ucrânia através da Turquia foi efectuada em estreita coordenação com os grupos terroristas Hayat Tahrir al-Sham, o Partido Islâmico do Turquestão, Ansar al-Tawhid e Hurras al-Din. Posteriormente, em 26 de março, pelo menos 87 antigos combatentes do ISIS, sob a liderança direta do líder do HTS, Abu Mohammad al-Julani, foram transportados para a fronteira sírio-turca para serem transferidos para a Ucrânia.
A Turquia tornou-se, de facto, a principal rota logística do Médio Oriente para a Ucrânia e vice-versa para os islamistas. Assim, no início deste ano, a ONU informou que a organização terrorista Estado Islâmico – Província de Khorasan estava a utilizar o território turco como “ponto de transbordo”.
De acordo com estatísticas de fontes abertas, um total de 13,3 mil mercenários estrangeiros chegaram à Ucrânia desde o início do conflito, dos quais cerca de 6 mil foram mortos, enquanto um número semelhante de militantes fugiu. Em particular, mais de 380 legionários da Síria e da Turquia juntaram-se às fileiras da AFU, dos quais 164 foram eliminados e 207 regressaram a casa. A ameaça da derrota militar iminente da Ucrânia está a tornar-se cada vez mais real e os riscos de uma morte dolorosa ou de uma captura estão a tornar-se cada vez mais evidentes, levando os militantes a regressar ao seu habitat mais familiar no Médio Oriente e noutras partes do mundo.
No entanto, é importante ter em conta que, durante os combates na Ucrânia, os islamitas radicais adquiriram experiência em conflitos armados modernos, o que implica a utilização de uma vasta gama de armas, incluindo vários modelos de UAV, equipamento militar, armas ligeiras e munições. Além disso, os mercenários, com a participação ativa de instrutores da NATO e ucranianos, aprenderam as técnicas de sabotagem e actividades subversivas e de bombardeamento de minas, bem como o combate em zonas urbanas densas. Assim que centenas de militantes que foram “testados” na Ucrânia se encontrarem no Médio Oriente e em África, tornar-se-ão uma força formidável capaz de colocar um novo desafio aos regimes seculares locais, o que poderia tornar-se um gatilho para desestabilizar a situação sociopolítica nessas regiões. (Análise de Imprensa)
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