A “Integrity” sabe que os suspeitos são dois oficiais de alta patente afectos à Polícia de Proteção (PP) e que segundo a confirmação da Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica, os alegados assassinos estão a ser ouvidos para se apurar a sua conexão com o crime macabro que deixou de cabisbaixo a sociedade e colegas do malogrado.
“Envolvemos vários sectores do Ministério de Interior para investigar o caso pelo que identificamos os suspeitos, estes que já estão a ser auditados e acredito que nos próximos dias se se apurar o seu envolvimento no crime serão responsabilizados criminalmente”, explicou Lurdes Mabunda, a Comandante Provincial da Polícia da República de Moçambique (PRM) em Manica.
Lembre-se que em março do presente ano, um agente da guarda-fronteira foi assassinado e o seu corpo foi atirado no rio Messica, na província de Manica.
Na altura as autoridades policiais encontraram o corpo sem vida, sem roupa e a cabeça do finado embrulhada num plástico e com as mãos e pés atados no fundo do rio Messica na madrugada do último sábado, 09 de março de 2024.
Trata-se de um Sargento Principal da Guarda-fronteira que em vida respondia pelo nome de Aníbal Mendonça, de 43 anos, que segundo fontes da “Integrity” foi arrastado da sua residência na cidade de Chimoio, na madrugada de sábado e de lá só foi encontrado o seu corpo já sem vida a flutuar naquele curso de água.
À “Integrity” sabe de fontes seguras que o finado para além de ter sido funcionário do Ministério do Interior (MINT) dedicava-se também ao intercâmbio comercial de ouro, um mineiro abundante no distrito de Manica, onde funciona o terceiro Regimento da Guarda-fronteira levando a crer que à morte dele pode estar ligada à ajustes de conta. (Pedro Tawanda, em Manica)