As detenções ocorreram entre a passada sexta-feira (10.05) e domingo (12.05) nas províncias de Gauteng, onde se situa Joanesburgo, e de Mpumalanga, nordeste da África do Sul.
A acção envolveu diversas unidades operacionais da polícia, departamentos governamentais e militares da Força Nacional de Defesa Sul-Africana (SANDF) no âmbito do combate à mineração ilegal em várias províncias do país, que é um dos maiores produtores mundiais de ouro, platina e diamantes.
Na província de Gauteng, 23 pessoas foram presas, entre as quais seis moçambicanos, 14 zimbabueanos, dois malauianos e um sul-africano, que transportava explosivos, nas localidades de Hartbeespoortdam e Rustenburg, respetivamente, indicou à Lusa o porta-voz da polícia sul-africana da província de Noroeste, Sabata Mokgwabone.
Durante a intervenção, a polícia confiscou mais de vinte geradores, juntamente com diversas quantidades de bombas de água, cilindros de gás, martelos pneumáticos, e outro equipamento utilizado nas atividades de mineração ilegal.
Na província de Mpumalanga, que faz fronteira com Moçambique, as forças de defesa sul-africanas prenderam 15 pessoas, com idades entre os 18 e 51 anos, além de várias quantidades de equipamento ao desmantelarem uma rede clandestina de mineração de ouro que operava numa fazenda agrícola situada nos arredores da cidade de Nelspruit (atual Mbombela).
“Entre os suspeitos detidos, há sete moçambicanos”, declarou à Lusa o porta-voz da polícia de Mpumalanga, Donald Mdhluli.
Os restantes detidos são nacionais sul-africanos, zimbabueanos, e do reino de Essuatíni, indicou a polícia sul-africana.
Nos dois casos, os suspeitos enfrentam também acusações de violação das leis de imigração sul-africanas. (DW África)