Trajar-se de fato e gravata em público e nos meandros da sociedade moçambicana, confunde-se muitas vezes como um cidadão íntegro, eticamente correcto, civilizado e até de boa educação, mas não é o caso da nossa figura de destaque neste artigo.
Farouk Osman é deputado da Assembleia da República (AR) pela bancada parlamentar do partido Frelimo. Osman é empresário na área de cosméticos e Presidente do Conselho Fiscal da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), como pode-se perceber, trata-se de uma pessoa de enorme reputação na esfera pública moçambicana.
Mas o que poucos sabem, é que este cidadão grão fino para além de todas as qualidades que o distinguem acima, leva consigo dotes de pugilista que devia se exibir nos ringues de boxe, pelo contrário pratica no seu seio familiar com as suas esposas, facto que lhe valeu já um Processo que leva o número 09/A/2024, na 4ª Secção do Tribunal Judicial da Província de Maputo (TJPM), na Secção de Família e Menores.
Antes de se desenvolver mais detalhes, a que recordar aqui que o jornalismo, tem como um dos papéis fundamentais, transmitir ou informar factos que possam contribuir para um exemplo de boa convivência em sociedade e condenar más práticas, tal é o caso do mau comportamento e exemplo de uma figura que se prese íntegra e no final do dia é um autêntico violador doméstico e que chega a escalar as escadas e corredores do Tribunal para responder pelo seu mau comportamento.
Influência política e abuso de poder
Se já era mau exemplo pelo pugilismo doméstico que acima relatamos, Farouk Osman tem outra “mania”, por ser parte, ou seja, membro da FRELIMO e para mais um deputado, este usa e abusa deste estatuto e a título de exemplo, está uma vergonhosa atitude de praticar violência doméstica e por fim usar influência política como forma de “safar-se” do seu mau comportamento social.
Segundo informações em nossa posse, Farouk Osman tinha audiência marcada para esta segunda-feira, dia 6 de maio corrente às 11 horas, no tribunal acima citado, mas justamente na hora e dia marcado, foi ao Tribunal não para se fazer ouvir, mas sim para pedir mais um adiamento. Para tal adiamento, invocou a desculpa de que a seu nível, por se tratar de deputado não podia ser em sede daquele nível de tribunal que devia ser resolvido o seu problema por estar relacionado com o divórcio.
A pergunta que não quer calar é: um deputado tem autonomia de escolher onde e como ser julgado? Lá está o caso evidente de abuso de poder e falta de respeito por parte do deputado perante a instituição da Justiça.
Importa referir que, Farouk Osman foi quem levantou recentemente uma enorme confusão na última Assembleia extraordinária da CTA, acusando a direcção daquele organismo de falta de transparência e má governação, acusações feitas com base em rascunhos de um “draft” de um auditor contrato pela Direcção da CTA. Para sustentar as suas acusações, Farouk Osman usou a imprensa e redes sociais para segundo apuramos, pessoalmente expandir informações não abonatórias contra aquela organização onde ele mesmo ocupa uma importante posição vindo da Lista encabeçada por Agostinho Vuma, pessoa quem lhe confiou a função acima citada.
Face ao exposto, Farouk Osman, o deputado, empresário e mais outras designações que lhe são atribuídas, aliás com estas e mais informações em volta da conduta de Farouk Osman, fontes entidades em matérias jurídicas revelaram que caso haja um requerimento das instituições judiciais para a Assembleia da República, pode-se levantar a suspensão da imunidade que tem sido usada para acobertar maldades contra os direitos da mulher e da família e consequentemente perda de mandato. Entretanto, “Integrity” procurou ouvir de várias formas a esposa violentada do visado, mas sem sucesso. O mesmo exercício tentou-se com o visado, mas debalde! (IMN)