A Governadora Massengele enfatizou que a realização deste Festival da Rainha Achivanjila, que acontece durante dois dias é a prova inequívoca de que a nossa Província não está adormecida.
“Naquele tempo a Rainha Achivanjila, esposa do Rei Mataaka I, o sultão mais poderoso do planalto dos Yao, criou uma prática cultural, em Malila, intitulada de Mundalanga, que servia para fortificar os laços tradicionais e de familiaridade deste Povoado. Portanto, a realização deste Festival da Rainha Achivanjila, 64 anos depois, é uma reedição daquela prática. Aqui procuramos resgatar e imortalizar os feitos da Rainha Achivanjila durante o seu reinado, homenagear a nossa história, preservar nossas tradições e fortalecer nossa identidade como povo Moçambicano”, disse a dirigente no seu discurso de ocasião.
Segundo a Governadora do Niassa a história da Achivanjila é caracterizada por um exemplo de heroísmo, humanismo, liderança feminina, equidade de género na tomada de decisão e da resistência contra a dominação colonial.
O festival é um marco importante para a cultura Yao e está em consonância com os objectivos sectoriais constantes no PQG20-24 do CEP-NIASSA que preconiza o reforço da identidade soberania nacional e o desenvolvimento, através da actividades culturais e das indústrias criativas.
“Daí o nosso compromisso, como Executivo em coordenação com a Secretaria do Estado, de continuar a apoiar e incentivar a criação de ideias culturais e outras formas de organização com intuito de exaltar, divulgar e perpetuar os valores culturais que caracterizam como Província.
É de referir que há uma infinidade de festivais ao redor do mundo que objectivam preservar e celebrar a cultura e a história de diferentes comunidades, tais como, o Festival de Gion Matsuri em Kyoto no Japão, Festival de Diwali na Índia, Festival de Inti Raymi no Peru e o Festival de Dança de Genna na Etiópia. (Nota Informativa)