Entre os sete detidos, três têm idades compreendidas entre os 18 a 22, sendo um técnico de saúde já em fase de estágio integral, outro é estudante de fauna pelo Instituto Politécnico de Manica ISPM e o último é técnico agrónomo pelo IMPN, e são considerados como os que orquestraram os esquemas de pagamentos forjados.
“Nós vendíamos os talões a menos de 500 meticais do valor cobrado pelo Instituto e a ideia era enganar as vítimas para que não pudessem enfrentar as filas nas instituições bancárias”, confessaram.
Uma das vítimas falou à “Integrity” que caiu nas malhas dos falsificadores via uma colega que desde então não atende as chamadas. “Eu dei o dinheiro para ela pagar a minha mensalidade e me trouxe o recibo, entretanto, agora já não atende as chamadas”, explicou.
A detenção dos alunos foi graças a uma operação combinada entre a PRM e o SERNIC em Manica.
“A Instituição reportou o caso e nós fomos atrás da rede, o que culminou com a detenção dos sete alunos, dentre eles da instituição lesada e de outras sediadas na cidade de Chimoio”, revelaram as autoridades. (Pedro Tawanda, em Manica)