“As nossas perspectivas de crescimento apontam para uma subida de 4.9%, para o ano de 2024”, Alfredo Mondlane – Responsável de Economia e pesquisa de mercado do FNB

O FNB Moçambique, em parceria com o RMB, braço corporativo do Grupo FirstRand, do qual o FNB também faz parte, promoveu, na quinta-feira, dia 11 de abril, um Business Economic Breakfast, em Maputo.

O evento económico contou com a presença de Clientes, Parceiros e Colaboradores do FNB e foram abordados vários temas, com destaque para o panorama económico local e global, as flutuações da cadeia de distribuição, os recentes desenvolvimentos e desafios ao nível da banca moçambicana, o actual panorama económico em Moçambique, entre outros temas da actualidade económica.

Durante a sua apresentação, o responsável de Economia e pesquisa de mercado do FNB, Alfredo Mondlane, falou das projecções económicas para o país em 2024. “Em 2023, assistimos a um crescimento económico na ordem dos 5%, comparativamente ao crescimento económico do ano anterior, de cerca de 4%. Em função disso, as nossas perspectivas de crescimento apontam para uma subida de 4.9%, para o ano de 2024.”

Mondlane espera uma aceleração da economia para um nível de crescimento de 5,6% a médio prazo.

“Acreditamos que, futuramente, os sectores da indústria de LNG, a indústria do gás e a indústria extractiva estarão na dianteira do crescimento económico. Também vão ser suportados pelas indústrias de serviço, concretamente serviços financeiros. Prevemos, ainda, que a indústria de transporte e comunicação também suporte este crescimento.”

Samantha Singh, economista do Rand Merchant Bank (RMB), centrou-se nas perspectivas económicas globais e no seu impacto nos países em desenvolvimento, com especial destaque para África. Samantha sublinhou: “Numa perspectiva global, observamos um crescimento económico moderado, o aumento das tensões geopolíticas, as alterações na dinâmica da inflação e a acção dos bancos centrais. Os movimentos das matérias-primas são largamente impulsionados pelo crescimento global, ao passo que os conflitos e as tensões geopolíticas representam riscos para os preços das matérias-primas. A procura de petróleo é a mais elevada de sempre, ao mesmo tempo que se registam algumas limitações na oferta.”

Outro tema central deste encontro, foi abordado por Kevin Holmes, responsável pela carteira de soluções comerciais do RMB. “ As condições adversas da cadeia de abastecimento referentes a logística e infraestruturas inadequadas, foram exacerbadas pela pandemia mas, estas fragilidades não são um fenómeno recente, elas são uma realidade de longa data. A transformação deste cenário passa, entre outras soluções, por  descongestionar os portos, investir em infraestruturas e soluções de financiamento que permitam desbloquear ecossistemas de cadeias de abastecimento a vários níveis, incluindo a avaliação de meios de transporte acessíveis para o envio de mercadorias.

Por seu turno, Yolanda Braga, Directora de Operações do FNB Moçambique, teceu considerações sobre a modernização do sistema financeiro bancário.  Segundo Yolanda, “ o FNB foi uma das primeiras instituições a migrar para o sistema Euronet, que incluiu a introdução dos cartões Contactless. Importa referir que qualquer migração ou mudança de sistema desta magnitude, é susceptível a algumas instabilidades, contudo, o processo é contínuo e o Banco permanecerá engajado com os seus parceiros, de modo a assegurar um impacto mínimo, para os seus Clientes”.

Eventos desta natureza permitem que o Banco se aproxime dos seus Clientes, estando presente como parceiro financeiro e disponibilizando informação económica relevante que adicione valor aos seus negócios.

 

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