“O FNB foi instruído pelo Tribunal Superior a suspender os pagamentos das contas do FNB do ex-Presidente Zuma. As contas não se encontram encerradas porque não afeta os depósitos”, salientou o First National Bank (FNB) em comunicado citado pela imprensa local.
De acordo com a comunicação social sul-africana, a ordem judicial do Tribunal Superior de KwaZulu-Natal está relacionada com o colapso do VBS Mutual Bank, em que os liquidatários procuram recuperar fundos alegadamente devidos pelo antigo chefe de Estado no âmbito de um empréstimo milionário.
Jacob Zuma, que liderou o país entre 2009 e 2018, terá recebido na sua conta bancária no FNB um empréstimo do VBS na ordem de 7,8 milhões de rands (381,528.22 euros), segundo a imprensa sul-africana.
Pelo menos 32 pessoas foram detidas no âmbito da investigação das autoridades sul-africanas à fraude de dois mil milhões de rands (97,9 milhões de euros), que originou o colapso do banco VBS em 2018, envolvendo funcionários do banco, antigos funcionários municipais, políticos do ANC governante, e da liderança do partido de oposição Combatentes da Liberdade Económica (EFF), de esquerda radical.
A instituição financeira foi criada em 1982 pela administração do antigo bantustão Venda, território segregado para negros durante o regime do ‘apartheid’, no nordeste do país, atualmente a província de Limpopo. (LUSA COM NM)