INTEGRITY – MOÇAMBIQUE, 11 de Agosto de 2022 – De acordo com uma nota enviada à nossa redacção, o Presidente da RENAMO, Ossufo Momade, diz que foi com muita preocupação que testemunharam situações difíceis enfrentadas por alunos da Escola Primária Armando Emílio Guebuza de Angoche, a escassos quilómetros do centro da cidade.
A referida escola, segundo Momade, não dispõe de carteiras para todos os alunos, as salas de aulas são insuficientes chegando ao ponto de haver alunos de diferentes classes que partilham a mesma sala. Os sanitários estão em más condições de conservação, com a agravante de não haver água na escola.
Conforme Ossufo Momade, o Governo veio a público dizer que aplicou o fundo disponibilizado pela comunidade internacional para o melhoramento e apetrechamento de sanitários nas escolas, contudo, muitas escolas, até hoje, não têm sanitários, as que têm estão em péssimas condições. Isto revela, conforme avançou, aquilo que temos vindo a dizer que o Governo da Frelimo só sabe roubar, sugar e servir-se do suor do povo.
Ossufo Momade, disse que apelamos à Ministra de Educação que deixe o seu lugar à disposição, porque não consegue resolver os vários problemas que este sector enfrenta, para não deformar a formação dos nossos filhos.
Segundo Ossufo Momade, o Centro de Saúde por nós visitado está, igualmente, nas piores condições e possui apenas 6 funcionários, um número insignificante para atender cerca de 12.214 habitantes em 13 comunidades com vários serviços, como triagem de adultos, pediatria entre outros. Também, constatamos que as condições da infra-estrutura deixam muito a desejar, pondo em risco a saúde dos cidadãos e dos próprios profissionais da saúde.
Conforme consta da nota, apesar do esforço do Conselho Autárquico de Angoche em pagar a renda das instalações e outros serviços, urge encontrar um outro espaço mais adequado para o funcionamento daquele centro de saúde.
Por último, refere a nota, que trabalharam no estabelecimento penitenciário no centro da cidade, onde oferecemos alguns produtos para a alimentação dos reclusos. Aqui, as condições vividas pelos detentos são também péssimas e é evidente a superlotação das celas, o que põe em risco a sua saúde.
Segundo consta da nota, as condições higiénicas da cozinha são igualmente deploráveis. Entretanto, na qualidade de Membro do Conselho de Estado, prometo levar estes assuntos e outras preocupações àquele fórum para que a Procuradoria-Geral da República e outras instituições possam perceber a seriedade das situações vividas no nosso país. (INTEGRITY)