Magala explica também que a exoneração do antigo Director-Geral da LAM visa imprimir novo dinamismo na empresa.
O Ministro dos Transportes e Comunicações diz que o objectivo de estabilizar a empresa Linhas Aéreas de Moçambique continua, por isso há que continuar a buscar conhecimento. Estando a fazer bem o seu trabalho, diz Mateus Magala, não há razões para a Fly Modern Ark não continuar a intervir para recuperar a chamada companhia de bandeira.
“O que nós fizemos no início foi trazer pessoas que podiam nos ajudar como consultores, como conselheiros das decisões prudentes que se devem tomar sobre a gestão, operação das linhas aéreas, e esse é o Fly Modern Ark. A não ser que me deem razões para eles não continuarem, enquanto não me derem razões para eles não continuarem, eles continuam”, declarou Mateus Magala.
A Fly Modern Ark foi contratada em abril de 2023 para implementar um plano de restruturação e recuperação da LAM, no prazo previsto de um ano, não se sabendo se o acordo será ou não renovado.
O Conselho de Administração da LAM anunciou, na quarta-feira, a cessação de funções do diretor-geral da companhia, João Carlos Pó Jorge, no âmbito das medidas de reestruturação da empresa.
A cessação de Pó Jorge, ocorre após o diretor de reestruturação da LAM, Sérgio Matos, denunciar um esquema de desvio de dinheiro, com prejuízos de cerca de três milhões de euros, em lojas de venda de bilhetes, através de máquinas dos terminais de pagamento automático (TPA/POS) que não são da companhia. (IMN/JP/LUSA)