Importa referir que foi neste mesmo estádio que o conjunto da Nigéria derrotou por 1-0 a Costa do Marfim, na altura a contar para a fase de grupos desta edição da Taça das Nações Africanas (CAN).
A Nigéria que estava à procura do seu quarto título, enquanto que a equipa da casa acabou conquistando o terceiro título ao vencer a selecção nigeriana por 2-1.
Para os costa-marfinenses, a conquista do título é o fim perfeito para uma caminhada que foi um autêntico desafio e de grandes emoções, com um desempenho aquém das expectativas na fase de grupos, a Costa do Marfim chegou a pensar que estava eliminada. Despediu o selecionador, mas uma conjugação perfeita de resultados permitiu-lhe, apurar-se como uma das melhores terceiras classificadas.
Depois, foi passando no limite uma e outra eliminatória até chegar à final onde, mais uma vez, teve de sofrer e muito para levar de vencida a Nigéria.
Troost-Ekong deu vantagem a Nigéria na sequência de um canto batido por Iwobi, ao levar a melhor sobre Aurier e cabecear para o fundo da baliza de Fofana.
A reviravolta chegou no segundo tempo. Kessié levou a melhor nas alturas sobre Bassey e Zaidu e, também de cabeça, bateu Nwabali para o 1-1. Depois, já dentro dos 10 minutos finais, Adingra arrancou pela esquerda e cruzou para Haller desviar para o fundo das redes.
A Costa do Marfim chegou assim ao seu terceiro troféu na competição, depois dos triunfos em 1992 e 2015, enquanto a Nigéria falhou o seu quarto, depois de ganhar em 1980, 1994 e 2013. (Nando Mabica)