Com efeito, mesmo sem avançar dados generalizados, o ministro da Indústria e Comércio, Silvino Moreno, detalhou que para a Índia, por exemplo, foram expedidas mais de 245 mil toneladas, contra um plano anual de pouco mais de 200 mil. Moreno falava na sexta-feira (02.02), em Maputo, à margem do lançamento da XIX Conferência anual do sector privado, num evento organizado pela Confederação das Associações Económicas (CTA) juntamente com o Ministério da Indústria e Comércio.
“O processo de exportação dos produtos agrícolas correu normalmente. Há desafios do ponto de vista de qualidade e do processo de documentação que nós fazemos, mas estamos a melhorar”, explicou.
Neste sentido, Silvino Moreno enfatizou que, para além do mercado indiano, que constitui um dos principais destinos das leguminosas, Moçambique exportou para os Emirados Árabes Unidos (EAU) e Inglaterra. Relativamente ao litígio envolvendo duas empresas que exportam o feijão-bóer, o titular da pasta da Indústria e Comércio recomendou as mesmas a apostarem no diálogo.
Elucidou que esta é a via mais favorável que vai permitir que o impasse entre ambas não interferiu no normal decurso da actividade comercial do país. “O Governo sempre cumpriu o seu papel. Não só chama as partes como também recorda as regras do comércio internacional. Há aspectos que um actor do comércio não pode fazer”, enfatizou.
Acrescentou que o papel do Executivo no diferendo é assegurar que as empresas e as instituições públicas não sejam afectadas. (JN/IMN)