Acreditamos que para promover e reforçar as relações económicas e comerciais devemos assegurar um envolvimento cada vez mais vibrante do sector empresarial e das instituições financeiras nacionais, regionais e internacionais, o que irá nos permitir incrementar o investimento em tecnologias e inovação, criando desta forma bases sólidas e seguras para o aumento da produção, industrialização através da adição de valores as nossas matérias primas.
O envolvimento activo do sector empresarial, como nosso parceiro estratégico, irá também nos permitir promover o desenvolvimento de infra-estruturas logísticas indispensáveis para facilitar, melhorar as trocais comerciais e a circulação de pessoas e bens nos nossos países.
Para Moçambique, a agricultura é por si só um factor de inclusão socio-económica, uma vez que é um sector que emprega grande parte da população moçambicana e é também o principal dinamizador do processo da diversificação e industrialização da nossa economia.
No quadro da dinamização agrária do nosso país, apostamos sobretudo na agro-indústria que se alicerça no “SUSTENTA”, um programa nacional de integração de famílias de pequenos agricultores em cadeias de valor produtivas e de comercialização.
O programa “SUSTENTA” está a contribuir para a transformação estrutural da economia rural do nosso país, bem como para a dinamização da agro-indústria, utilizando matérias primas locais no quadro do Programa Nacional Industrializar Moçambique (PRONAI).
O processo da industrialização do nosso país conta com o envolvimento e participação activa do sector privado, sobretudo das Micro, Pequenas e Médias empresas (MPMEs), bem como o apoio de instituições financeiras nacionais, regionais, continentais e internacionais.
Reafirmamos a determinação de Moçambique em continuar a implementar medidas e acções que concorram para o incremento da produção industrial nacional, privilegiando o uso da matéria-prima local, estimular o aumento das trocas comerciais, em particular com os países africanos.
Acreditamos que com esta abordagem estaremos a contribuir para a consolidação da Zona do Comércio Livre Continental Africana e para o alcance dos objectivos da Agenda Africana 2063. (IMN)