Mackenzie e os outros suspeitos não se pronunciaram porque o juiz do Supremo Tribunal da cidade costeira de Malindi, Mugure Thande, acedeu a um pedido do Ministério Público para que se submetessem a avaliações mentais e regressassem ao tribunal a 6 de fevereiro.
Os restos mortais de 180 das 191 crianças ainda não foram identificados, de acordo com a acusação do Ministério Público.
Mackenzie e alguns dos seus seguidores foram responsabilizados pela morte de 429 membros da sua “Igreja Internacional da Boa Nova”, muitos dos quais se crê terem morrido à fome na convicção de que, ao fazê-lo, encontrariam Jesus Cristo antes do fim do mundo.
Os corpos foram descobertos em dezenas de sepulturas pouco profundas num rancho de 320 hectares, numa zona remota conhecida como Floresta Shakahola, no condado costeiro de Kilifi. As autópsias feitas a alguns dos corpos encontrados nas sepulturas revelaram que morreram de fome, estrangulamento ou asfixia.
O Procurador-Geral do Quénia disse na segunda-feira que 95 pessoas serão acusadas de homicídio, crueldade, tortura de crianças e outros crimes. (DW)