Vahanle foi constituído arguido no seguimento de um processo-crime em que é suspeito de incitamento à desobediência colectiva durante as manifestações violentas desencadeadas pelo seu partido, a Renamo, em protesto contra os resultados das eleições autárquicas de 11 de Outubro último.
Reagindo à decisão, Vahanle afirmou que as manifestações são da autoria do partido Renamo a nível central e considerou a decisão uma perseguição política.
Além de Vahanle, o autarca cessante e líder da Renamo em Nacala, Raul Novinte, e o seu assessor de comunicação Arlindo Chissale, estão, desde quarta-feira em prisão domiciliária, por ordem do juiz de instrução criminal, suspeitos de “incitamento à desobediência colectiva em concurso com a instigação pública ao crime”. (JN)