A informação foi dada a conhecer por Nelson Carvalho, Director de informação afecto ao Conselho Municipal da cidade de Nampula.
Carvalho disse que os membros do partido haviam encontrado um “espião” que suspeitaram ser um agente do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE) e de seguida foi levado para o Interior das instalações para ser interrogado.
Portanto, “nesta esta tarde nós saímos à rua para mais uma vez manifestação em relação às eleições fraudulentas que ocorreram neste ano, mas na nossa caravana se apercebemos que haviam dois infiltrados, minutos depois neutralizámos e levamo-os para sede, afim de ouvirmos, minutos depois vimos um carro blindado composto da Polícia da Unidade de Intervenção Rápida (UIR) onde não falaram e introduziram-se na nossa sede e levaram nossos bens: computadores, impressoras e muito mais, o que eles pretendem não sei”, disse Nelson Carvalho.
Entretanto, para a PRM na pessoa do Chefe do Departamento de Relações Públicas, teve poucas palavras depois de ser questionado sobre o ocorrido. “Procurem saber com os tais homens ou fontes, o que aconteceu para a entrada de algumas pessoas na suposta delegação. Nada vem ao acaso. Procurem saber. E o material que se refere que levaram, quem foi?” – Respondeu e questionou.
Para alguns residentes e vizinhos da sede, representados por Aurélio Gaspar consideraram que a polícia agiu de uma forma incorrecta e pedem que as partes entendam- se para que a intensa agitação que se vive em diferentes artérias da cidade de Nampula, acabe.
“Eu fiquei assustado depois de ver aquele carro grande a circular aqui e depois quando desceram começaram a disparar gás lacrimogêneo. Eu e os meus filhos nos escondemos por baixo da cama para evitar o pior. Eu acho que as partes tinham que se entender”, explicou Gaspar.
A cidade ficou agitada e por todo lado que os “famosos mahindras” circulavam os munícipes corriam de um lado para outro à procura de esconderijos. (INTEGRITY)