Para o lugar foi nomeado Orlando Ernesto Sulumide Zobra, um conhecido quadro da Universidade Eduardo Mondlane (UEM), concretamente, na Faculdade de Engenharia. Reagindo através da sua página de Facebook, Julião João Cumbane disse que “estou com o sentimento de missão cumprida, pois travei um formidável combate do qual tenho muito orgulho de ter participado.”
Cumbane afirmou que a “ENPCT, E.P., saiu do anonimato, há mais clareza entre os colaboradores, em particular e o público em geral, sobre a sua missão; a empresa já tem estratégia e plano de negócios e já arrecada mais receita própria do que há quatro anos. Enfim, a ENPCT, E.P., já tem forma de empresa de facto.”
Prosseguindo, Cumbane afirmou que “os mandatos são mandatos: têm limites! O meu, na ENPCT, E.P., chegou ao limite, nos termos da lei. Portanto, está sendo cumprida a lei. Logo, não me mandem mensagens de força, pois não perdi algo de alta estima pessoal ou ente-querido! Eu estou bem e de volta à UEM ‘full time’ (prestada a prova de vida!) …”.
De salientar que Julião João Cumbane ascendeu a função de PCA da ENPCT, E.P., depois de um longo período de “hossanas ao governo do Presidente Filipe Nyusi e do partido Frelimo, com aparições constantes nos órgãos de comunicação social”, defendendo arduamente tudo aquilo feito pelo governo, entretanto, após as eleições autárquicas Cumbane foi tecendo algumas críticas para dentro do Partido com vista a respeitar-se a vontade popular. (INTEGRITY)