Gás do Rovuma: “Estamos discutindo um possível desenvolvimento offshore adicional por meio de GNL” – Claúdio Descalzi, Eni

INTEGRITY – MOÇAMBIQUE, 30 de Julho de 2022 – A italiana Eni está planejando instalar uma segunda unidade flutuante de produção de GNL no mar de Moçambique, enquanto a empresa trabalha para enviar a primeira carga de GNL de seu Coral Sul FLNG, de acordo com o chefe da empresa, Claúdio Descalzi.

 

Em Junho, o Coral Sul FLNG de 3,4 mtpa recebeu seus primeiros fornecimentos de gás do reservatório Coral South offshore de Moçambique, e a Eni pretende enviar a primeira carga de GNL da unidade ainda este ano. O campo de gás Coral está localizado na Área 4 da bacia do Rovuma.

 

A Eni descobriu a Coral em Maio de 2012 e opera a Área 4 junto com seus parceiros ExxonMobil, CNPC, GALP, Kogas e ENH. “Estamos discutindo um possível desenvolvimento offshore adicional por meio de GNL, o mesmo GNL rápido que estamos desenvolvendo no Congo”, disse Descalzi a analistas na sexta-feira durante a teleconferência de resultados do segundo trimestre da empresa.

 

O tamanho do projeto pode variar de 2,5 a 3 milhões de toneladas métricas por ano, disse Descalzi. “Entre nossos parceiros há uma visão positiva, mas temos que esperar uma aprovação final”, disse.

 

“Essa é claramente uma maneira de desenvolver GNL rápido em Moçambique. Temos uma quantidade enorme de reservas lá, em nosso bloco temos cerca de 80 Tcf”, disse o CEO.

 

No início deste ano, a Eni  assinou um acordo  com o jogador de GNL dos EUA, New Fortress Energy, sob o qual este último implantaria sua tecnologia de liquefação flutuante na costa do Congo por um período de 20 anos.

 

Sob o acordo, a NFE instalaria sua instalação “Fast LNG” para produzir até 1,4 milhão de toneladas métricas por ano de GNL nos campos de gás associados na costa do Congo. O design de liquefação da NFE combina a tecnologia de liquefação modular de médio porte com plataformas de elevação ou infraestrutura flutuante semelhante. (ENI)

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