Tratou-se de uma conferência que faz parte do trabalho que as ESG têm vindo a desenvolver debates e esclarecimentos nos últimos anos, sobre o trabalho das empresas, organizações e figuras moçambicanas que tem vindo a ser destaque em matérias de sustentabilidade e boas prácticas para um futuro cada mais verde em Moçambique.
A iniciativa foi organizada pela Media4Development, a empresa que detém uma das revistas mais importantes do sector privado em Moçambique chamada Economia e Mercado, os portais Diário Económico e 360 em Moçambique, em parceria com a INSITE Moçambique, a Stravillia Sustainability Hub e a agência de comunicação EMS (Enhanced Media Systems) com o patrocínio do Standard Bank e da consultoria EY.
Para Pedro Cativelos, Director-Executivo da M4D (Media4Development) esta iniciativa visa mais uma vez, salvaguardar a importância que os órgãos de comunicação social tem na criação de espaços para fomentar mais dialógos sobre os temas da actualidade global e não só, sendo que uma das maiores preocupações das ESG são as alterações climáticas, o princípio da sustentabilidade a todos os níveis, a igualdade de género entre outros temas que fazem parte dos objetivos de Desenvolvimento sustentável das Nações Unidas no mundo.
Por sua vez, a Stravillia Sustainability representada por Francisco Neves, juntou-se a iniciativa para discutir e inspirar organizações para a acção, no sentido de desenvolver um futuro cada vez mais melhor às pessoas do planeta. Moçambique junto de outros países deve actuar através do sector privado em busca plena pela sustentabilidade. E considerando os desafios actuais que o mundo atravessa actualmente a INSITE representada por Vicente Bento aponta para a emergência climática como um fenómeno que deve atender aos direitos humanos e a cibersegurança como temáticas que devem ser o cerne da sustentabilidade e as ESG enquanto grupo que iniciou estes debates deve ser mais esclarecedor e criar espaços construtivos e sociabilizadores no país.
Aliado a isso, a Mayra Pereira da Gaia Consulting sugere que primeiro olhemos para onde estamos e para onde pretendemos ir nos próximos tempos considerando um futuro verde em Moçambique, e ainda nas suas palavras sugere que olhemos para o UBUNTU, não só como uma relação que estabelecemos com as pessoas, mas como uma ligação que também temos com a natureza e começarmos a repensar um mundo verde dos (ODS7) Objectivos do Desenvolvimento Sustentável de modo a garantir à energia barata, confiável, sustentável, e renovável para todos e todas.
Falou ainda das regulamentações moçambicanas a que o sector privado deve ter maior atenção nas formas de financiamento para o benefício não só das empresas, bem como da comunidade moçambicana e que as oportunidades para angariação de fundos sempre existem desde as pequenas agências financeiras até as maiores. Frisou por último que é preciso assistir as realidades moçambicanas e os seus desafios locais e a partir delas desenharmos políticas públicas como formas de informar as tendencias extractivas dos recursos naturais dos dois blocos (Sul e Norte).
Para além do sector privado esteve o Simeão Lopes, Administrador de Executivo de Operações da plataforma PROAZUL em representação do Ministério do Mar Águas Interiores e Pesca, um sector criado em 2015, que também está alinhado com os tratados internacionais afavor do Mar, onde também existe um potencial económico enorme, não só ao nível pesqueiro como também enquanto entidade que zela pelas aguas no país há muito financiamento para projectos que maximizem o potencial da zona marítima e que a sua sustentabilidade que esteja dentro do quadro do ODS. (INTEGRITY)