Foi por isso, que durante o julgamento na tenda da B.O. ficou patente que alguma coisa estava a faltar no role da acusação do Ministério Público (MP). O processo que esperávamos clarificar todo aquele enredo judicial, político e económico, acabou se transformando em mais um caso para a apagar a chama que já estava a perfurar os casacos dos grandes chefes, verdadeiros caloteiros deste enigmático processo.
A forma de comunicar das instituições como a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério da Economia e Finanças (MEF), alguns Organizações da Sociedade Civil, Jornais e mesmo a Presidência da República têm desinformando aos moçambicanos, em vários aspectos, entre eles, por exemplo, quem de facto, colocou as dívidas nos Euro Bonds. Quem de facto, esteve por cima de todos estes projectos falhados. Mesmo a questão dos números do calote, alguns falam de 2.2 mil milhões de USD, mas a quem diz que na verdade é dívida de mais de 2.7 mil milhões de USD.
A saga da desinformação persiste porque o governo e a PGR não comunicam como deveriam. E como resultado, cada um fica a falar o que lhe convêm e o que lhe chega aos ouvidos. Não existe quem se prontifica em explicar, o que estava a acontecer de facto, razão pela qual, a primeira reacção das autoridades nacionais, foi negar sobre a existência da dívida e chamar de anti-patriota, todo aquele que tivesse alguma informação sobre o calote.
É imperioso que todos os detalhes deste processo sejam devidamente comunicados aos moçambicanos, para que no futuro não sejam surpreendidos com mais informações tenebrosas e perigosas para o seu desenvolvimento como nação. Precisamos de ser informados sobre todos os passos deste processo, seja em Maputo, seja em Londres, Nova Iorque ou na “Concochina”, porque só desta forma é que evitaremos que a saga da desinformação prevaleça. (O.O.)
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