De acordo com as mesmas fontes, tudo começou quando um grupo de mais de 150 homens fortemente armados se dirigiram para aquela aldeia e convocaram coercivamente a população recentemente regressada para uma reunião, onde após terem deixado a mensagem que traziam começaram a espancar a população e a informarem que quem insistir em ficar naquela região, seria mutilado nos membros superiores e inferiores, e a única solução para não passar por está crueldade a pessoa deveria a sair imediatamente.
Entretanto, horas depois, chegaram na aldeia Ulo, uma unidade militar das Forças de Defesa do Ruanda, que tentaram sem sucesso acalmar a população que já estava em pânico com a situação que acabavam de passar.
Lembre-se que foi em Mocímboa da Praia, onde recentemente o grupo terrorista massacrou 12 civis indefesos e feriu outros três, no entanto, devido a está a situação, a vila de Mocímboa da Praia começou a receber milhares de deslocados, uma vez que em quase nove aldeias, nos últimos dias são ouvidos disparos constantes, o que vem deixando a população confusa.
De referir que esta situação está a ser registada numa altura em que Multinacional TotalEnergies acaba de anunciar que regressará em breve para Cabo Delgado, num projecto bastante ambicionado e visto como a solução dos vários desafios económicos e sociais que o País enfrenta. (O. Omar)