Portanto, algumas empresas do sector madeireiro da província de Cabo Delgado, vem usando furtivos locais para o abate da espécie umbila que em todos os inventários florestais ao nível nacional, vem constatando que se regista uma redução das espécies umbila, jambirre, Pau-ferro e Mondzo, ano—pós-ano.
O método do grupo após o abate, consiste em colocar a madeira em camiões, que não circulam durante o dia, mas sim, na calada da noite, sem que nenhum membro da equipa fiscal que ficam ao longo da estrada cheguem a exigir qualquer documento, conforme constatou à nossa reportagem nos últimos dias.
Conforme verificamos, antes que os camiões sigam a rota, um membro da equipa “paga subornos aos agentes” e em seguida os camiões começam a viagem transportando quantidades elevadas de madeira, que grande parte é explorada ilegalmente nas vastas florestas do distrito de Balama. Portanto, diante das evidências, “Integrity” não conseguem colher uma reacção das autoridades locais e provinciais, sejam elas florestais como governamentais.
Entretanto, segundo o Projecto de Balama Central – Suni Resources S.A, constatou que a Pterocarpus angolensis está distribuída em áreas florestais em toda a África Oriental e austral em países como: Moçambique, Botswana, Malawi, África do Sul, Zâmbia e Zimbabwe. Contudo, a maior parte da sua gama não há controlo sobre a taxa de colheita, onde esta espécie é amplamente utilizada para fins de construção, colocando a espécie na lista vermelha em Moçambique, o que levou as autoridades a definirem novas medidas. (IMN)