A informação foi avançada ontem, em Maputo, numa conferência de imprensa para anunciar as principais intervenções nos primeiros três meses de trabalho da empresa contratada para ajudar a LAM a sair da insolvência e tornar-se rentável.
Segundo Sérgio Matos, gestor do projecto de reestruturação, o montante será utilizado para pagar parte da dívida da companhia aérea aos fornecedores, cuja regularização já atingiu 61,6 milhões de USD dos 300 milhões inicialmente anunciados.
Em maio a comissão anunciou o pagamento de 47,3 milhões de USD e, após este período, foram acrescentados 14,3 milhões de USD, totalizando 61,6 milhões de USD. A redução da dívida resulta do lançamento das contas em conformidade com normas e práticas contabilísticas internacionais e seguimento das orientações do Tesouro.
Sobre a disparidade das contas com a administração anterior, admitiu que o Departamento de Contabilidade tinha interpretado mal alguns aspectos. “O accionista incrementa todos os anos o seu capital, e esse aumento foi contabilizado como dívida”.
Quanto à manutenção dos aviões, a LAM alocou um engenheiro, o que reduziu os custos de operação com aeronaves em terra. “A LAM perdia somas avultadas com aeronaves em terra por razões técnicas (…) os atrasos técnicos e avarias que paralisavam a empresa foram reduzidos”, disse.
Entretanto, o número de passageiros transportados subiu em 14%, de 141 mil para 161 mil passageiros. As receitas aumentaram em seis por cento nos primeiros três meses deste ano. No mesmo período de 2022 a campanha de bandeira teve 1,9 mil milhões de meticais, cifra que passou a dois mil milhões.
Refira-se que, paralelamente, a LAM está a avaliar peças em “stock”, num valor preliminar de cinco milhões de meticais, para posterior venda. (JN/IMN)
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