Ataque terrorista à base Kathupa em Macomia reactiva o “fantasma das deserções nas FADM”

Segundo fontes ouvidas pela “Integrity”, recentemente um grupo de militares, supostamente naturais da província de Manica, foram avistados na Cidade de Nampula, provenientes de Cabo Delgado, onde revelaram que já “não aguentavam mais estar na linha do fogo, depois de tudo que vivenciaram no ataque deixou sete mortos e 10 militares feridos.

Conforme explicaram “eles acabavam de sair de Macomia onde nos últimos dias tem sido o epicentro das incursões terroristas”. Os militares revelaram que depois que os comandantes militares tiveram informações que havia um grupo menor de terroristas nas zonas montanhosas, nas proximidades da base Kathupa, ordenaram que os militares avançassem.

Eis que a mesma informação foi confirmada pela Força ruandesa, que, no entanto, pediram que se esperasse pela verificação, o que infelizmente não foi acatado, tendo sido ordenado o assalto ao grupo. O que não se sabia, de acordo com as fontes, era de que o número de terroristas era maior que acabaram cercando os militares que havia sido enviado para “eliminar o inimigo”.

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De acordo com as fontes, diante da situação, cada um procurou meios de sair do local. Alguns como as nossas fontes, conseguiram sobreviver porque durante a fuga, tiveram uma boleia de uma Mitsubishi Canter que os levou até a posição de Silva Macua e de lá para Cidade de Nampula, onde pretendem seguir para o seu destino final e esperam nunca mais voltar a vivenciar um cenário do género.

De salientar que o ataque à base de Kathupa, em Macomia, já foi reivindicado pelo Estado Islâmico através da Agência Amaq e que ontem publicaram fontes revelando o juramento de lealdade ao novo líder do Estado Islâmico. (Mussa Yussuf, em Cabo Delgado)