INTEGRITY-MOÇAMBIQUE, 19 de Julho de 2022 – É o desfecho do badalado caso de roubo de valores monetários nos bancos comerciais no distrito de Palma, na província de Cabo Delgado, durante o ataque terrorista ocorrido naquela região em Março de 2021. Portanto, depois das detenções e anúncios de desvinculação, ordens de serviço na nossa posse e com os números 02, 03 e 04/CEMG/026/2022, Serie T. assinadas pelo Chefe do Estado-Maior General, Almirante Joaquim Mangrasse, com assunto: “cessação de prestação de serviço em regime de voluntariado e a instauração do processo disciplinar nº 021/SJDM/SPPCCC/FDS/022 determina a desvinculação de mais de 33 militares afectos aos distritos de Mocímboa da Praia e Macomia.
Na lista dos militares expulsos, o destaque vai para os militares afectos a Companhia de Caçadores Especiais do PCCC-Mocímboa da Praia, Companhia de Comandos e Posto do Comando e Combinado de Macomia. Não obstante, no grupo fazem parte Primeiros-sargentos, furriel, primeiro-cabo e soldados que através das ordens de serviço cessaram de prestar serviços em regime de voluntariado nas Forças Armadas e de Defesa de Moçambique (FADM).
Nos documentos, Joaquim Mangrasse, avança que “nos termos do estabelecido na alínea e) dos números 1 e 2 do artigo 323 do Estatuto do Militar das Forças Armadas de Defesa de Moçambique, aprovado pelo Decreto nº 20/2018, de 26 de Abril e, no uso das competências que me são conferidas pela alínea h) do nº 3 do artigo 8 da Estrutura Orgânica das Forças Armadas, aprovada pelo Decreto nº 71/2016, de 30 de Dezembro. Ordeno a cessação de prestação de serviço em Regime de voluntariado nas Forças Armadas de Defesa de Moçambique (…) e encarrego o Director do Departamento de Pessoal, EMG para velar pelo cumprimento da presente Ordem de Serviço.”
De referir que em Junho de 2021, trinta militares foram detidos e transferidos para Miéze, no Estabelecimento Penitenciário Provincial de Cabo Delgado, localizado em Metuge. (Omardine Omar)