A 11 de Outubro de 2023 os moçambicanos serão chamados às urnas para escolher os seus dirigentes municipais. A Comissão Nacional de Eleições tem perspetivas positivas, até porque garante haver dinheiro para a realização do processo.
“há dinheiro para a realização de eleições, nunca paramos de trabalhar por falta de dinheiro. Estamos permanentemente com o Ministério da Economia e Finanças para tentar resolver os passos que se seguem”, garantiu Paulo Cuinica, porta-voz da Comissão Nacional de Eleitores.
Falando esta segunda-feira à impressa, depois de um encontro com os partidos políticos, a CNE disse que foram submetidas 23 candidaturas para as eleições autárquicas de 11 de outubro.
“No dia 14 deste mês, foram apresentadas as inscrições dos partidos políticos, publicações dos partidos políticos, grupos de cidadãos eleitores, e resultaram na inscrição de 23 formações políticas, sendo 18 partidos políticos, duas publicações e três grupos de cidadãos eleitores. A destacar aqui no grupo Moja, para a autarquia de Mocímboa da Praia.
Aguardamos ainda a receção de mais informação sobre possíveis inscrições nas províncias, mas, no geral, podemos afirmar que, em relação a 2018, houve um crescimento, pois, nessas eleições autárquicas, tivemos 19 formações políticas que se inscreveram e apresentaram as suas candidaturas, enquanto, desta vez, contamos já com 23 formações políticas inscritas que irão apresentar as suas candidaturas”, avançou Paulo Cuinica.
Segundo Paulo Cuinica, mais de oito milhões de moçambicanos foram recenseados este ano. “É extremamente importante realçarmos que, na apresentação das candidaturas, os proponentes devem preocupar-se com a questão dos suplentes, do número dos suplentes, porque é este que tem, muitas vezes, enfermado as listas apresentadas pelos proponentes.”
“A lei estabelece que o proponente deve apresentar um mínimo de três suplentes e um máximo equivalente ao número dos jacentes existentes na autarquia onde se concorda. Mais uma vez precisamos que gostaríamos de apelar aos interessados para que devem não só apresentar o mínimo, mas procurarem apresentar tantos suplentes quando for possível, até ao número máximo estabelecido, que é o equivalente às vagas existentes em cada autarquia”, afirmou Cuinica.
Acrescentando, disse que “queremos também hoje partilhar aqui os resultados do assentamento eleitoral, que, como todos, tivemos a oportunidade de acompanhar; terminou há cerca de um mês e dos cerca de 10 milhões de eleitores, potenciais eleitores previstos em todos os distritos autárquicos, poucas autarquias e Cidade de Maputo, decorridos 45 dias, os brigadistas e conseguiram recensear e, nas circunscrições autárquicas, 5.269.738”.
Neste momento, decorre a verificação das inscrições, e a CNE promete, para breve, a aprovação ou não dos proponentes. (O País/IMN)
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