FFH e municípios preparam novas áreas para habitação

Os espaços parcelados e com infraestruturas de abastecimento de água e eletricidade terão reservas para a implementação de escolas, centros de saúde, unidades policiais, centros comerciais, entre outros.

Armindo Munguambe, presidente do conselho de Administração (PCA) do FFH, explicou que o projeto visa criar condições para que o nascimento de bairros ocorra em locais com condições aceitáveis como forma de assegurar melhor qualidade de vida às pessoas.

Até ao momento, segundo Munguambe, foram identificados espaços nas cidades de Vilanculos, Quelimane, Tete, Pemba e Maputo.

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Em Vilanculos, na província de Inhambane, por exemplo, estão identificados 239 terrenos, numa área de 28 hectares para uma meta de 1200 talhões, em 240 hectares.

Já em Quelimane, na Zambézia, foram parcelados 206 terrenos, em 17 hectares, enquanto em Tete o plano de urbanização é de 101 terrenos, em 9,4 hectares.

Em relação à cidade de Pemba em Cabo Delgado, prevêem-se 226 talhões, em 22,4 hectares, enquanto na Katembe, cidade de Maputo, o plano é de dous mil terrenos, numa área de 200 hectares.

“A ideia é acabar com as construções em áreas sem infraestruturas”, frisou. Munguambe explicou que, para estes locais já foram concebidos os planos de pormenor, ao que se seguirá a contratação de empreiteiros para a execução dos trabalhos, antes da disponibilização dos talhões.

A fonte recordou que o lançamento do plano de urbanização do povoado de Faíquete, em Vilanculos, está inserido no pacote das Medidas de Aceleração Económica, anunciadas pelo Governo, ao abrigo das quais o FFH é orientado a focar-se na infraestruturação da terra para cidadãos e investidores. (JN)