IMN-MOÇAMBIQUE, 12 de Julho de 2022 – Filipe Armando, Presidente da Associação dos Transportadores de Passageiros de Manica, explicou, nesta segunda-feira, que mesmo com os altos custos do combustível e os decretos internos da organização que comanda, prefere negociar e aguardar por uma saída pacifica sem que os transportadores paralisem as actividades prejudicando os clientes.
Contrariamente aos transportadores de Maputo, Matola e cidade da Beira, Filipe Armando entende que as negociações que estão a ser realizadas para agravar o preço por quilómetro de viagem poderão ter um desfecho desejado para os transportadores. Armando afirmou que a paralisação não seria a melhor via. O que está a ocorrer na Beira, também, nos afecta, tendo em conta que temos muitos transportadores interprovinciais que fazem a rota Chimoio-Beira.
Falando à nossa reportagem, Paulo Daniel, transportador da rota Chimoio – Beira afirmou que “o cenário na cidade Beira, irá chegar a Chimoio. Porque o rumo das coisas está insuportável. Uma vez que o combustível subiu por três vezes no presente ano e os transportadores tiveram que aguentar.”
Daniel defendeu que especificamente, o que se debate em Manica, é um agravamento simbólico em cada quilómetro para facilitar a vida dos transportadores que já estão sufocados pelo preço da gasolina que disparou bastante.
Já Aldo Jonasse, argumentou perante à nossa reportagem que “ultimamente pagamos 100 Meticais por litro. Comparando com o período em que a situação era diferente. O entrevistado avançou que estamos a pedir socorro a quem responde por este sector porque estamos aflitos e corremos o risco de falir. E que mesmo com a subida do combustível continuamos a cobrar 13 Meticais quando andamos pela cidade de Chimoio. Mas quando fazemos a rota Chimoio – Beira continuamos com os 250 Meticais. “Esta situação não está fácil gerir e manter o negócio” – desabafou Aldo Jonasse. (Integrity)