Segundo o porta-voz da TotalEnergies, três condições devem ser observadas para a retoma do projecto a saber: i) garantias em relação à segurança de Cabo Delgado; ii) garantias em termos de direitos humanos e; iii) a questão dos custos do projecto após uma interrupção de mais de dois anos. A contratação de Jean-Christophe Rufin para realizar a avaliação em Cabo Delgado foi na sequência da visita do CEO da TotalEnergies, em Fevereiro deste ano, para avaliar a situação de segurança e humanitária, com vista à retoma do projecto.
O Governo de Moçambique tem insistido que há condições para a retoma do projecto em Cabo Delgado. A última vez que o Presidente Filipe Nyusi abordou o assunto foi em Abril deste ano e disse: “temos estado a trabalhar assim em coordenação e em cooperação com a TotalEnergies e é muito favorável, o ambiente de trabalho também é favorável e contribui para que a qualquer momento possam retomar essa atividade”.
Sem responder a esta questão central, se existem ou não condições para a retoma do projecto de exploração de gás, o relatório da TotalEnergies abre espaço para várias especulações sobre o futuro do projecto.
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