IMN – MOÇAMBIQUE, 10 de Julho de 2022 – É uma actividade que já está a decorrer desde o passado dia 04 de Julho e prevê-se que termine nesta segunda-feira (11.07), a ideia inicial é de incentivar os ruandeses, residentes em Moçambique, a abrirem contas naquele banco. Segundo a missão, todos os refugiados e imigrantes serão contactados. Entretanto, segundo fontes ruandesas e entendidas em questões legais, o tal exercício viola a Lei do refugiado, segundo a qual “um refugiado deve perder o estatuto logo que volta a ter boas relações com o Estado do qual fugiu.” O que não é o caso de parte significativa dos refugiados ou imigrantes ruandeses residentes em Moçambique!
No cartaz consta que, os funcionários do banco ruandês estão em Moçambique para ajudar os ruandeses a abrirem contas bancárias naquela instituição, podendo depositar os valores monetários através dos funcionários que passaram e estarão em bairros como: Matola A, B,C,D,F,H e Unidade; Malhampsene, Tchumene, Liberdade, Xipamanine, Malanga, Chamanculo, Benfica, Albazine, Zimpeto, Maxaquene, Bobole, Zona Verde, T3, Patrice Lumumba, Machava, Nkobe, Socimol 15, Matola Rio e nos próximos dias seguirão para Montepuez, Inhambane, Xai-Xai e Chimoio.
No entanto, a nível da comunidade ruandesa, o entendimento é de que esta medida vai sabotar a economia de Moçambique, uma vez que, um ruandês estará a fazer negócios em Moçambique e a depositar dinheiro diariamente no Banco de Kigali, através de “funcionários ambulantes”. Contudo, para que a conta seja aberta basta uma foto tipo passe e um documento de identificação, a acção abrange cidadãos moçambicanos, também. (O. Omar)